A desigualdade no acesso à energia é uma realidade alarmante no Brasil. Um estudo recente da Rede Sustentável, em parceria com o Painel Unificador das Favelas, revelou que 56% dos moradores de 15 favelas da Região Metropolitana do Rio de Janeiro vivem em situação de pobreza energética. Além disso, 30% das famílias já perderam eletrodomésticos e alimentos por falhas na rede elétrica, e as famílias negras são as mais vulneráveis nessa questão.
Diante desse cenário, a Revolusolar surgiu em 2015 como uma resposta inovadora para democratizar o acesso à energia limpa e acessível. O projeto, que começou no Rio de Janeiro, já expandiu suas ações para São Paulo, Amazonas e Espírito Santo, promovendo um impacto social e ambiental transformador.
Como funciona o projeto?
Por meio da metodologia “Ciclo Solar”, a Revolusolar vai além da instalação de painéis solares em comunidades de baixa renda. O projeto integra eficiência energética, formação profissional e atividades culturais e educativas, incentivando o protagonismo da comunidade na transição energética sustentável.
Impacto positivo em números
De acordo com a Revolusolar, os resultados alcançados são impressionantes:
- 172 kW de energia solar instalados e mais de 200 MWh gerados;
- 16 toneladas de CO2 evitadas;
- R$ 200 mil economizados em contas de luz pelas famílias beneficiadas;
- 70 moradores formados em cursos técnicos e mais de 100 crianças participando de programas educacionais;
- 2.000 pessoas impactadas diretamente pelo projeto.
Essa abordagem inovadora chamou a atenção global e foi destaque na Reunião do G20, sendo reconhecida como uma solução sustentável e escalável para comunidades de baixa renda.
O trabalho da Revolusolar é um exemplo inspirador de como a sustentabilidade e a inclusão social podem caminhar juntas.
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