Se antes anunciar era sinônimo de impacto visual, hoje começa a ser também sinônimo de impacto ambiental positivo. Parece utopia, mas já é realidade: mídia programática que planta árvores, compensa carbono e regenera ecossistemas está ganhando força — e algumas marcas visionárias já entenderam o poder disso.
Em vez de apenas falar sobre sustentabilidade, elas estão fazendo da própria veiculação publicitária uma ação regenerativa. Bem-vindo à era da mídia com propósito.
O que é mídia regenerativa?
É a evolução da mídia programática com uma camada extra: cada impressão, clique ou visualização se transforma em uma microação de impacto positivo.
Funciona assim: a campanha é veiculada normalmente em sites, vídeos ou banners. Mas, por trás dos bastidores, existe uma integração com plataformas de impacto ambiental, que contabilizam cada exibição e a transformam em ações como:
- Plantação de árvores nativas;
- Regeneração de florestas degradadas;
- Apoio a comunidades agroecológicas;
- Compensação de carbono em tempo real.
Ou seja, a marca atinge seu público e ao mesmo tempo retribui ao planeta.
Performance com propósito: por que isso importa?
A ideia de que branding e performance são lados opostos já ficou pra trás. Mas agora surge um terceiro elemento nessa equação: o impacto ESG.
Marcas que integram impacto ambiental nas suas campanhas:
- Melhoram sua reputação de forma concreta, não apenas com discurso;
- Aumentam engajamento e intenção de compra, especialmente entre Geração Z e millennials conscientes;
- Geram métricas tangíveis de impacto, que podem (e devem) ser comunicadas com transparência.
Exemplo real: uma campanha digital de 3 milhões de impressões pode resultar na plantação de 5.000 árvores — e essa informação se torna em um conteúdo poderoso para brand storytelling.
ESG e a economia regenerativa: muito além do marketing verde
Essa tendência conversa diretamente com os pilares do ESG. Especialmente o “E” de Environmental, mas também o “G” de Governança, já que envolve métricas rastreáveis, auditoria de impacto e prestação de contas.
Mais que mitigar danos, a lógica é regenerar, devolver, reconstruir.
E isso pode (e deve) começar por ações escaláveis e integradas ao que a marca já faz, como suas campanhas digitais.
Cases reais brasileiras que mostram como fazer diferente
Banco Santander + MOSS.Earth
Com o “Cartão Carbono Zero”, cada compra feita contribui para projetos de preservação da Amazônia, integrando impacto direto ao consumo financeiro.
Natura + mídia programática regenerativa
Na campanha “Cada Pessoa Importa”, a Natura testou tecnologia que transformava visualizações de anúncios em ações de regeneração ambiental, sem sair da lógica programática.
Reserva + Um Pé de Árvore
Desde 2011, a marca planta 1 árvore para cada peça vendida. Já são mais de 10 milhões plantadas. Sustentabilidade virou parte da cultura e da comunicação.
iFood + Entregas Neutras
A gigante do delivery está neutralizando a emissão de CO₂ das entregas e comunicando isso ao público com dados e narrativas que reforçam sua responsabilidade ambiental.
O desafio: propósito real ou greenwashing digital?
Como toda tendência, o risco é cair no que está na moda — ou pior, no greenwashing digital. Para evitar isso:
- Escolha parceiros confiáveis e com rastreabilidade;
- Integre impacto ao branding e não só à campanha;
- Comunique com clareza, sem inflar números ou esconder falhas;
- Envolva o público na jornada, mostrando aprendizados e evolução.
Plantar árvores é só o começo
As campanhas que plantam árvores são um símbolo poderoso de uma nova forma de fazer marketing: regenerativa, responsável e com alma.
Quando uma marca transforma investimento publicitário em ação concreta de impacto, ela mostra que é possível crescer sem arrancar nada do planeta — pelo contrário, devolvendo.
Porque comunicar bem é importante. Mas agir bem e comunicar com verdade é o que constrói um legado.
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